Os aneurismas arteriais são dilatações focais e permanentes dos vasos em 50% além do seu diâmetro normal em segmentos adjacentes esperados para aquela artéria. Acometem qualquer artéria do corpo, sendo mais comum nos vasos intracranianos e aorta abdominal.
São causados, em sua maioria, pela degeneração da parede arterial decorrente da aterosclerose, mas também por doenças inflamatórias, infecciosas, vasculites, traumas e doenças do colágeno ou genéticas. Vários fatores de risco aumentam as chances de ocorrerem essas alterações, como o tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica, aterosclerose e história familiar. Pessoas acima dos 60 anos e do sexo masculino têm prevalência aumentada da doença.
Embora a maioria dos casos sejam assintomáticos, alguns pacientes desenvolvem sintomas como dor devido à compressão de estruturas vizinhas (dor abdominal, dor de cabeça ou em membros inferiores), embolia (dor, diminuição temperatura e roxo em extremidades) e, a principal e mais temida, ruptura com hemorragia descontrolada, seguida de morte.
O diagnóstico é realizado através de exame físico detalhado, ultrassonografia, angiotomografia ou angiorressonância.
O tratamento depende do tamanho da dilatação arterial, de sua localização e dos sintomas envolvidos. O tratamento cirúrgico, quando necessário, evoluiu muito nas últimas décadas, sendo possível uma abordagem pouco invasiva através do tratamento endovascular na maioria dos casos.
O acompanhamento com seu médico cirurgião vascular é fundamental para o diagnóstico, acompanhamento e escolha do melhor momento e método de tratamento.
Cada tratamento é individualizado, e o melhor tipo de tratamento para cada pessoa é melhor definido pelo Cirurgião Vascular.